Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4nia
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.
Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari (Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona crassifolia) e as sementes do Barú (Dipteryx alata).
Contudo, inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais que ocorrem no Cerrado estão ameaçadas de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O Bioma apresenta 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação; desse total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs (0,07%).
ALGUNS ANIMAIS DO BIOMA CERRADO
A seguir veremos uma série de animais mamíferos que transitam nos variados subsistemas do Cerrado:
Anta (Tapirus terrestris)
Peso adulto entre 140 a 250 kg, está presente em todos os subsistemas do Cerrado, embora se encontre com maior frequência em subsistemas de veredas e ambientes alagadiços e matas ciliares. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), essa espécie encontra-se vulnerável (VU,Vulnerable).
Ariranha (Pteronura brasiliensis)
Peso adulto de 20 kg, transita em mata ciliar. Segundo a IUCN, encontra-se em perigo (EM, Endangered).
Bugio-preto ou guariba (Alouatta caraya)
Peso adulto: 8 a 10 kg. Apresenta-se no subsistema de mata ciliar. Segundo a IUCN, está em risco mínimo de extinção (LC, Least Concern).
Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)
Peso adulto: 8 kg. Transita no subsistema de campo e cerrado. Segundo a IUCN, também está em risco mínimo de extinção.
Pesquisa realizada pela aluna Evellen Crisley
Fontes:
Pesquisa realizada pelo aluno Pablo Henrique.
Mata atlântica
A exuberância da
biodiversidade.
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Bromélias
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Orquídea
Se você fizer uma viagem do nordeste ao sul do Brasil, pelo litoral e
pelos planaltos interioranos, não irá admirar simplesmente a bela paisagem da
Mata Atlântica, mas sim uma série de ecossistemas com características próprias
como a Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Sem decidual, Estacional
Decidual, além de ecossistemas associados como os campos de altitude, brejos
interioranos, manguezais, restingas e ilhas oceânicas no litoral.
Tal variedade se explica, pois, em toda sua extensão, a Mata Atlântica
é composta por uma série de ecossistemas cujos processos ecológicos se
interligam, acompanhando as características climáticas das regiões onde ocorrem
e tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano.
Isso abre caminho para o trânsito de animais, o fluxo gênico das espécies e as
áreas de tensão ecológica, onde os ecossistemas se encontram e se transformam.
É fácil entender, portanto, porque a Mata Atlântica apresenta
estruturas e composições florísticas tão diferenciadas. Uma das florestas mais
ricas em biodiversidade no Planeta, a Mata Atlântica detém o recorde de plantas
lenhosas (angiospermas) por hectare (450 espécies no Sul da Bahia), cerca de 20
mil espécies vegetais, sendo 8 mil delas endêmicas, além de recordes de
quantidade de espécies e endemismo em vários outros grupos de plantas. Para se
ter uma ideia do que isso representa, em toda a América do Norte são estimadas
17.000 espécies existentes, na Europa cerca de 12.500 e, na África, entre
40.000 e 45.000.
Mas a Mata Atlântica encontra-se em um estado de intensa fragmentação e
destruição, iniciada com a exploração do Pau-Brasil no século XVI.
Rã-bugio (Physalaemus olfersi)
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Capivara
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Mico-leão-dourado
Mico-leão-dourado, onça-pintada, bicho-preguiça, capivara. Estes são
alguns dos mais conhecidos animais que vivem na Mata Atlântica. Mas a fauna do
bioma onde estão as principais cidades brasileiras é bem mais abrangente do que
nossa memória pode conceber. São, por exemplo, 261 espécies conhecidas de
mamíferos. Isto significa que, se acrescentássemos à nossa lista inicial o
tamanduá-bandeira, o tatu-peludo, a jaguatirica, e o cachorro-do-mato, ainda
faltariam 252 mamíferos para completar o total de espécies dessa classe na Mata
Atlântica.
O mesmo acontece com os pássaros, répteis, anfíbios e peixes. A garça,
o tiê-sangue, o tucano, as araras, os beija-flores e periquitos. A jararaca, o
jacaré-de-papo-amarelo, a cobra-coral, o sapo-cururu, a perereca-verde e a
rã-de-vidro. Ou peixes conhecidos como o dourado, o pacu e a traíra.
Esses nomes já são um bom
começo, mas ainda estão longe de representar as 1020 espécies de pássaros, 197
de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes que são conhecidos até hoje no
bioma. Sem falar de insetos e demais invertebrados e das espécies que ainda nem
foram descobertas pela ciência e que podem estar escondidas bem naquele trecho
intacto de floresta que você admira quando vai para o litoral.
Mata Atlântica em 1500
Estado Área de domínio Alagoas 53%
Bahia 33%
Ceará 3%
Espírito Santo 100%
Goiás 3%
Mato Grosso do Sul 18%
Minas Gerais 46%
Paraíba 12%
Paraná 98%
Pernambuco 18%
Piauí 9%
Rio de Janeiro 100%
Rio Grande do Norte 6%
Rio Grande do Sul 48%
Santa Catarina 100%
São Paulo 68%
Sergipe 54%
Clima
O clima da Mata Atlântica é predominantemente tropical
úmido, influenciado pelas massas de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico.
Embora apresente outros microclimas ao longo da mata, uma vez que as grandes
árvores que compõe a vegetação geram sobra e umidade. Além do clima tropical
litorâneo úmido, presente na região nordestina, a Mata atlântica engloba também
os climas: tropical de altitude, na região do sudeste e subtropical úmido na
região Sul. Suas temperaturas médias e umidade do ar são elevadas durante o ano
todo e as chuvas são regulares e bem distribuídas.
Bioma Mata Atlântica – Instituto Brasileiro de
Floresta
Pesquisa realizada pela aluna Josymara Lirio.
Fontes:
http://www.todamateria.com.br/mata-atlantica/
Mapa do Brasil original e o Brasil atual
Mata Atlântica
Fonte: http://www.riosvivos.org.br/Noticia/Atlas+dos+Remanescentes+Florestais+da+Mata+Atlantica+/15676
Manguezal
É um
ecossistema
costeiro, de
transição
entre os
ambientes terrestre e
marinho, uma
zona
úmida característica de regiões
tropicais e
subtropicais.
Associado às margens de
baías, enseadas, barras,
desembocaduras de rios,
lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de
rios com a do
mar, ou diretamente
expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das
marés, sendo
dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes
vegetais e animais.
Ao contrário do que acontece nas
praias arenosas e nas
dunas, a cobertura
vegetal do manguezal instala-se em
substratos de
vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés
de água salgada ou, pelo menos, salobra.
Pesquisa realizada pela aluna Beatriz Santos
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manguezal
Pantanal
Vídeo elaborado pela aluna Dominique Barreto.
Caatinga
A caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que
significa “mata branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro.
Possui extensão territorial de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do
território nacional. Ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas
Gerais.
As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre
25°C e 29°C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por
vários tipos diferentes de rochas.
A vegetação da
caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Foram registradas até o
momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000
plantas.
Fauna
A fauna possui baixas densidades de indivíduos e poucas
espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram
identificadas 45 espécies de anfíbios,
95 de répteis, 975 de aves, 148 de mamíferos e 240 de peixes num total de 1225 espécies de animais vertebrados,
pouco se conhecendo em relação aos invertebrados.
Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento
botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema,
que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos
ecossistemas brasileiros.
Fontes:
Alunos que realizaram as pesquisas.